O refluxo gastroesofágico persistente pode evoluir para complicações, como o esôfago de Barrett, aumentando o risco de câncer. Compreender essa relação é fundamental para prevenção e tratamento precoce. Saiba quais são os sinais de alerta e como proteger sua saúde. Entenda mais sobre esse assunto!
O refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição comum em que o ácido do estômago retorna para o esôfago, causando irritação e inflamação.
Afeta milhões de pessoas e, quando persistente, pode levar a complicações, como o esôfago de Barrett, que pode aumentar o risco de câncer de esôfago. É importante lembrar que a maioria das pessoas com Barrett não irá desenvolver câncer. Nesses indivíduos o manejo adequado e a detecção precoce de condições pré-câncer são essenciais para evitar essa progressão.
Neste artigo, abordaremos como o refluxo gastroesofágico causa danos ao esôfago e aumenta o risco de câncer, os sinais de alerta do esôfago de Barrett e sua relação com o câncer de esôfago. Leia até o final e saiba mais!
O refluxo gastroesofágico ocorre quando o esfíncter esofágico inferior não funciona corretamente, permitindo que o ácido gástrico suba para o esôfago. Isso pode levar a:
O contato constante com o ácido gástrico pode desencadear mutações celulares na mucosa do esôfago, tornando-o mais suscetível à transformação maligna.
A presença de inflamação crônica favorece a regeneração celular desordenada, um dos fatores associados ao desenvolvimento do câncer.
Fatores como obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool podem agravar a condição, tornando a progressão para o câncer ainda mais provável.
O esôfago de Barrett é uma complicação do refluxo gastroesofágico em que as células normais do esôfago são substituídas por células similares às do estômago e essas, por sua vez, ainda sofrem uma transformação (metaplasia) para células do tipo intestinal, aumentando o risco de câncer. Alguns sinais de alerta incluem:
Embora o esôfago de Barrett não cause sintomas específicos além do refluxo, sua presença pode ser detectada por exames como a endoscopia digestiva alta com biópsia. A progressão para o adenocarcinoma esofágico pode ocorrer ao longo dos anos. Quando a displasia é acentuada o risco é maior.
O diagnóstico precoce permite a adoção de medidas preventivas, como o uso de medicamentos inibidores da bomba de prótons (IBPs) e mudanças no estilo de vida.
A prevenção é fundamental para evitar complicações graves do refluxo gastroesofágico. Algumas estratégias incluem:
Além disso, em casos mais graves, procedimentos endoscópicos ou cirúrgicos podem ser indicados para tratar o refluxo de forma definitiva e evitar sua progressão para doenças mais sérias.
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