O câncer do estômago (ou câncer gástrico) é principalmente prevalente em países em desenvolvimento, tendo suas causas ligadas a dietas inadequadas e infecção por H. pylori. Aqui abordaremos apenas o câncer conhecido como adenocarcinoma. Saiba mais sobre sua incidência, fatores de risco como hábitos alimentares e ambientais, e como a detecção precoce melhora o prognóstico. Entenda mais sobre esse assunto!
O câncer gástrico, uma das neoplasias mais comuns, afeta principalmente homens em países em desenvolvimento e apresenta aumento significativo com a idade.
Apesar do declínio global na sua incidência, devido a melhorias na conservação de alimentos e mudanças dietéticas, essa doença permanece um problema crítico de saúde pública no Brasil.
Fatores como o consumo de alimentos defumados e conservados na salga, infecção por Helicobacter pylori e hábitos alimentares inadequados continuam sendo determinantes.
Neste artigo, abordaremos a incidência global e regional, os principais fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce. Leia até o final e saiba mais!
A incidência do câncer gástrico apresenta diferenças marcantes entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento.
Enquanto países desenvolvidos registram queda significativa nos casos devido a avanços como refrigeração de alimentos e maior consumo de vegetais frescos, em países em desenvolvimento, essa neoplasia permanece entre as mais frequentes.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que, para cada ano do triênio 2023-2025, seriam diagnosticados 21.480 novos casos de câncer de estômago, sendo 13.340 em homens e 8.140 em mulheres.
Em 2021, o câncer gástrico foi responsável por 9.007 óbitos entre os homens brasileiros, representando 7,5% das mortes por câncer.
Embora a mortalidade tenha diminuído nas últimas décadas, principalmente em decorrência de avanços no diagnóstico precoce, o câncer gástrico ainda representa um grave problema de saúde pública, exigindo atenção especial em regiões com altos índices de incidência.
O câncer gástrico é influenciado por uma combinação de fatores ambientais, genéticos e comportamentais. Entre os principais fatores de risco estão:
Além disso, fatores como a idade avançada, sexo masculino e condições pré-existentes, como gastrite atrófica ou anemia perniciosa, aumentam a susceptibilidade ao câncer gástrico. As práticas de prevenção incluem:
Compreender esses fatores é essencial para reduzir a incidência e a mortalidade associadas à doença.
O diagnóstico precoce do câncer gástrico é fundamental para garantir um melhor prognóstico e maiores chances de cura.
Muitas vezes, os sintomas iniciais, como dispepsia, são negligenciados ou mascarados por medicamentos, atrasando o diagnóstico.
A endoscopia é considerada o padrão-ouro para a detecção de lesões gástricas, especialmente em pacientes de risco.
Para melhorar os índices de detecção precoce, algumas estratégias incluem:
Lesões diagnosticadas precocemente podem ser tratadas com intervenções menos invasivas e maior taxa de sucesso.
A conscientização sobre os sintomas e a importância de exames regulares são essenciais para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.