O esôfago de Barrett, surge quando o revestimento do estômago tenta subir para a região do esôfago, que possui um tecido diferente. Por ser uma doença que favorece o surgimento do câncer de esôfago, é necessário acompanhamento periódico com exames de endoscopia.
No post de hoje, iremos explicar as complicações que ocorrem neste tecido que reveste o esôfago, além de cuidados e alertas necessários para os indivíduos que estão sob risco de malignização dessa doença.
O Esôfago de Barrett, ocorre quando o tecido do estômago tenta subir para o esôfago, que possui um revestimento diferente. O esôfago é composto por um revestimento de tecido pavimentoso, semelhante ao da pele, já o do estômago é um tecido glandular.
Quando este tecido começa a querer subir para o esôfago, uma maneira para protegê-lo contra o refluxo gastroesofágico se dá a partir do surgimento do tecido anômalo nesta região, nas partes distais do esôfago, chamada de Esôfago de Barrett.
Nos momentos iniciais ele possui uma semelhança com o tecido do estômago, já que paulatinamente pode ser substituído por algum tecido semelhante ao do intestino, chamada de metaplasia intestinal, condição responsável pelo favorecimento do câncer de esôfago.
Então, quem possui o diagnóstico do Esôfago de Barrett, precisa ser acompanhado a partir de endoscopias periódicas.
Os indivíduos que estão sob risco para a malignização dessa doença, estão na faixa de 50 anos, geralmente do sexo masculino, fumantes e sobretudo os obesos.
O grande vilão para o Esôfago de Barrett e para o refluxo é a obesidade, portanto, para combater essa condição, devemos perder peso e realizar consultas periodicamente com o cirurgião do aparelho digestivo, para fazer o acompanhamento desta doença.
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