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Diverticulose é silenciosa? Saiba como detectar cedo

Tempo de Leitura: 3 min
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Você sabia que a diverticulose pode estar presente no seu intestino sem causar sintomas por anos? Essa condição é mais comum do que se imagina e, quando ignorada, pode evoluir para quadros mais graves. Aprenda a reconhecer sinais e saiba como agir para evitar complicações. Entenda mais sobre esse assunto!

Homem sentado com as mãos sobre a barriga, aparentando dor abdominal; ambiente com luz amarelada ao fundo.

Você já ouviu falar em divertículos?

A diverticulose é uma condição intestinal caracterizada pela formação de pequenas bolsas, chamadas divertículos, na parede do intestino grosso. 

Geralmente assintomática, ela é considerada uma doença silenciosa, comum a partir dos 50 anos e frequentemente descoberta por acaso em exames de rotina. 

Embora muitos convivam com a diverticulose sem sintomas, em alguns casos pode evoluir para diverticulite, um quadro inflamatório mais sério. 

Neste artigo, abordaremos o que é diverticulose e porque pode passar despercebida, os sinais de alerta e exames que ajudam na detecção precoce e os hábitos e cuidados para prevenir complicações da diverticulose. Leia até o final e saiba mais!

O que é diverticulose e por que pode passar despercebida

A diverticulose é uma alteração na estrutura do intestino grosso, caracterizada pela formação de pequenas bolsas ou saculações chamadas divertículos. 

Essas estruturas se formam principalmente em áreas de fraqueza da parede intestinal, comumente no cólon sigmoide. A causa está relacionada ao envelhecimento, à dieta pobre em fibras e ao esforço excessivo durante a evacuação.

O principal motivo da diverticulose ser considerada “silenciosa” é que, na maioria dos casos, ela não apresenta sintomas. 

A maior parte pessoas convivem com os divertículos por anos sem sequer saber da sua existência. A condição costuma ser diagnosticada de forma incidental durante exames como colonoscopia ou tomografia, realizados por outros motivos.

Porém, mesmo sem sintomas aparentes, é fundamental estar atento a qualquer alteração intestinal e manter exames de rotina atualizados, especialmente após os 50 anos.

Sinais de alerta e exames que ajudam na detecção precoce

Embora a diverticulose seja majoritariamente assintomática, alguns sinais podem indicar a presença de diverticulite, condição na qual o divertículo inflama e infecciona. Entre os sintomas mais comuns quando os divertículos começam a causar incômodo estão:

  • Desconforto ou dor abdominal, geralmente no lado inferior esquerdo
  • Febre
  • Mudanças no hábito intestinal (diarreia ou constipação)
  • Presença de sangue nas fezes
  • Sensação de distensão abdominal

Esses sinais podem ser confundidos com outras condições gastrointestinais, o que reforça a importância de uma avaliação médica completa. Para confirmar a presença de divertículos e identificar possíveis complicações, se recorre a alguns exames:

  • Colonoscopia: exame padrão para visualizar diretamente os divertículos e descartar outras doenças
  • Tomografia computadorizada: útil em casos de suspeita de inflamação ou complicações (diverticulite)

Além desses, exames laboratoriais podem ser solicitados em casos de suspeita de diverticulite, como hemograma e marcadores inflamatórios.

Hábitos e cuidados para prevenir complicações da diverticulose

Manter hábitos saudáveis é a chave para controlar a diverticulose e evitar a ocorrência de diverticulite ou outras complicações mais graves. A base da prevenção está na alimentação e no estilo de vida.

Algumas práticas recomendadas incluem:

  • Ingestão adequada de fibras: frutas, verduras, legumes e cereais integrais ajudam a formar fezes mais volumosas e macias, reduzindo a pressão no intestino
  • Hidratação constante: beber água auxilia no trânsito intestinal e evita a constipação
  • Atividade física regular, sobre tudo exercícios abdominais: estimulam os movimentos do intestino e melhoram a função digestiva
  • Evitar esforço excessivo ao evacuar: usar banquinhos ou adotar posições corretas pode ajudar
  • Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e gordurosos: esses alimentos dificultam a digestão e podem agravar sintomas

Além disso, é importante fazer check-ups regulares e seguir as orientações médicas mesmo quando não houver sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de probióticos ou ajustes na dieta conforme recomendação profissional.

A educação em saúde também é um recurso valioso. Conhecer o funcionamento do próprio corpo e entender os sinais de alerta favorece a adesão ao tratamento preventivo. Com mudanças simples, é possível conviver com a diverticulose de forma tranquila e saudável.

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Dr. Paulo Kassab Imagem do Doutor CRM 42.138

Dr. Paulo Kassab

CRM:  42.138    
RQE: 45.777 - Cirurgia Geral
RQE: 64.606 - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro, Mestre em Medicina(Cirurgia) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e Doutor em Medicina (Cirurgia) e possuo Livre Docência pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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